quarta-feira, 21 de abril de 2010

Romance


Hoje não li o meu romance, (hoje muito mais do que isso!) dediquei-me a vivê-lo.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Chorei

Chorei
Lágrimas do passado,
Lágrimas de desentendimentos,
Lágrimas de dor.

Chorei
O abraço sem palavras,
O amor sem perguntas,
E a ingenuidade perdida.

Chorei

Chorei

E o sal das lágrimas se juntou ao sal do mar;
Esse mar que me ensinou
a perdoar,
a esquecer.

Pai, posso de novo te abraçar!
Mãe, posso de novo receber o teu beijo de boa-noite!
Só não posso mais ter família, porque agora, agora sou filha da Vida.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O JARDIM DE MARGUERITA


Era uma vez uma mulher chamada Marguerita.
Ela vivia sozinha numa pequena casa colorida.

Em frente à sua casa havia um jardim. Um jardim com árvores folheadas, verdejantes e flores...flores de várias cores, tamanhos e perfumes.

Muros de pedra rodeavam a casa e o seu jardim de aromas inebriantes. E havia um pequeno portão verde como passagem.

Marguerita fechava sempre o pequeno portão. Porém, certo dia, Marguerita deixou o portão aberto e, nos muros que protegem o jardim, nasceram rosas vermelhas. E, ao nascerem as rosas, vieram as borboletas. Com as borboletas vieram as lagartas. Com as lagartas as lagartixas e ainda as cobrinhas e as formigas.

E as rosas continuaram a nascer... Até que, o muro com rosas passou a ser um muro de rosas.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Nostalgia

Por ver agora lançado o novo álbum de Pedro Abrunhosa, lembrei-me que, a primeira vez que cantei em público (tinha eu uns 10/11 anos, interpretei a canção “Lua” do artista.

Foi um concurso realizado na minha escola, eu e uma amiga quisemos participar, inventamos até uma espécie de coreografia na qual havia umas cadeiras e não é que alcançamos mesmo o 1°lugar (risos)!

O prémio foi um walkman (que muito jeito me deu na altura) no qual pude ouvir, vezes sem conta, no percurso casa-escola e ao adormecer, uma cassete do álbum “Tempo” de Pedro Abrunhosa.
Realmente eu era uma apaixonada pelo seu trabalho e, hoje em dia, continuo a ser.