sexta-feira, 11 de junho de 2010
Já vi putas que amam
Já vi putas que amam
Já vi religiosas avarentas
Já vi drogados que choravam
num desalento
Já vi verdade nos olhos
d'um mendigo
Já vi desonestidade nos olhos
do padre
Já vi um coração frágil numa maluca desvairada
E um coração morto no peito de uma crente
Já vi...
E vi...
E vi, talvez demais
Já vi...
E vi...
E vi
Que se continua a pregar Cristo na cruz
Queimar vivas as feiticeiras
Apedrejar até à morte as mulheres
impuras(?)
Ó Pessoas, digam-me então
Quem é sujo, feio, desumano
A mulher que ama sem perversão
Ou o sacristão que tem sexo até aos cabelos da alma?!
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4 comentários:
quem ama nunca é sujo, mto menos desumano!
David(DC), :-)) ****
:) Gostei bastante do poema!
José, que bom teres gostado;-) beijinho
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